Formação do Tubo Polínico



Dissemos na página anterior que a polinização tem que ser feita assim que a flor abrir, para dar tempo do gérmen do pólen percorrer o longo caminho até o lugar (ovário) onde estão os óvulos (futuras sementes), antes que a flor murche.
Quando o pólen é colocado nos estigmas da flor, sairá de cada grão de pólen um apêndice, que vai crescendo e formando um Tubo Polínico que irá percorrer toda a extensão do pistilo, até chegar ao ovário. Cada tubo polínico tentará entrar num óvulo, e estes tubos polínicos estão trazendo os gametas masculinos que irão fecundar os óvulos.

Após a polinização (aderência do pólen no estigma), o pólen pode levar de 1 a 3 horas para germinar, que é justamente o início da formação do Tubo Polínico. Este tempo de germinação do pólen pode variar muito para cada espécie de planta, e também vai depender das condições do ambiente, como a temperatura, a umidade do ar ou a umidade contida no estigma, entre outros fatores (envelhecimento do pólen ou do estigma).
Pesquisando nos estudos indicados nos links abaixo, chegamos a conclusão que o melhor ambiente para uma mais rápida germinação do pólen e crescimento do tubo polínico, é com a temperatura entre 22 a 27 ºC (Aung -1978 e Reghin -1996) e com uma certa umidade nas áreas do estígma onde o pólen ficará alojado. Fora destas temperaturas, a porcentagem de germinação dos polens começa a diminuir e vai diminuindo também a velocidade de crescimento do tubo polínico.
A germinação do pólen começa por um processo de hidratação do pólen pela umidade do estigma, e sendo assim, com uma flor exposta a um sol forte direto, poderá ressecar o pólen e o estigma, dificultando ou impedindo a germinação do pólen.
Outro ponto importante é que o pólen morre se for molhado, caso seja feita a polinização e está parecendo que vai chover, proteja a flor polinizada da chuva (com um saco plástico por exemplo).

Após a germinação do pólen, temos agora que considerar o tempo que o Tubo Polínico vai demorar a crescer, até chegar ao ovário e acontecer a fecundação do óvulo. 
Arriscando dizer que se nos hibiscos híbridos o Tubo Polínico crescer em média numa taxa de velocidade de 1µm
/segundo (3,6 mm/hora), novamente dependendo das condições ambientais e também do pH do tecido do pistilo onde o Tubo Polínico vai se desenvolver, isto significa dizer que o Tubo Polínico para percorrer os 5 a 11 centímetros de distância dos estigmas até os óvulos (a Mystique tem 10,5 cm de pistilo), vai levar 14 horas no menor pistilo e 30 horas no maior pistilo, e somando as 1 a 3 horas do tempo de germinação do pólen, temos um total de 15 a 33 horas desde a polinização até a fecundação do óvulo.

A seguir, apresentamos uma coletânea de informações, imagens e vídeos sobre a formação do Tubo Polínico. Vejam o espetáculo e mais uma maravilha da NATUREZA.



Clique nas imagens ou nos links para ir para as páginas ou sites originais. 


1- Vídeos mostrando o início da formação do tubo polínico.

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2- Germinação dos polens no estigma e crescimento dos tubos polínicos (a), crescimento dos tubos polínicos no pistilo (b), tubos polínicos chegando no ovário (c) e tubo polínico entrando no óvulo (d).

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3- Tubo polínico marcado na cor verde consegue chegar e fecundar o óvulo, os tubos polínicos marcados com a cor rosa e vermelha chegam atrasados e se perdem.

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Vídeo:    http://www.biomedcentral.com/1471-2229/6/7/suppl/S3






4- Tubo polínico (marcado na cor vermelha) entrando no óvulo (na cor verde).

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5- O pólen (vermelho) "colando" no tecido feminino do estigma (verde), e na segunda imagem, tubos polínicos (amarelos) perdidos que não fecundaram o óvulo por não encontrar o micropyle que é a porta de entrada do óvulo.

                       
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6- A primeira imagem está mostrando que o crescimento do tubo polínico foi interrompido logo que saiu do pólen, e a outras duas imagens estão mostrando que o crescimento do tubo polínico foi interrompido quando ele se desenvolvia no tecido do pistilo.

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7- Polens e o crescimento dos tubos polínicos.


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8- Experiência para provocar a germinação do pólen e observar o crescimento do tubo polínico utilizando-se uma película de cebola.


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9- Estágios de desenvolvimento do grão de pólen para a germinação.  

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10- Taxa de crescimento do tubo polínico (pollen-tube growth rate).

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       http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=548809                    http://stke.sciencemag.org/cgi/content/full/2002/162/pe51           






11- Grãos de pólen de hibisco.

            Clique na imagem para ir para o site original              Grãos de Pólen de Hibiscos

http://roizzo.sites.uol.com.br/Fotos/Hibiscus/Polen/PolenHibisco.html 





12- Orgãos de reprodução do hibisco.  

                                   Pistilo
                                                Ovário

   Orgãos de reprodução do hibisco.                            Corte mostrando o ovário do hibisco (foto de Gerson Gerloff)

                                                                  http://www.flickr.com/photos/gersongerloff/sets/72157622537120364



 13- Outros artigos pesquisados.

http://www.amjbot.org/cgi/content/full/87/11/1656

http://www.scielo.br/pdf/rbf/v28n1/29682.pdf    

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-31312000000200006 

http://www.ufpel.tche.br/sbfruti/anais_xvii_cbf/genetica_melhoramento/898.htm

http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim34/vlang.pdf  

http://www.cnpf.embrapa.br/publica/boletim/boletarqv/boletim34/vlang2.pdf  

http://www.ccarevista.ufc.br/v18a1987/18rca18-1.pdf

http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=13379 

http://journals.tubitak.gov.tr/botany/issues/bot-03-27-1/bot-27-1-5-0105-1.pdf

http://dsp-psd.pwgsc.gc.ca/Collection/CW69-14-417-2005E.pdf

http://www.springerlink.com/content/g113245743465247

http://www.neurosci.tufts.edu/research_asst_profs/lovy_wheeler/alenka.html

http://www.jcb.org/cgi/content/full/144/3/483

http://www.amjbot.org/cgi/content/full/86/2/269

http://deepblue.lib.umich.edu/handle/2027.42/54307

http://cat.inist.fr/?aModele=afficheN&cpsidt=2985453

http://www.actahort.org/members/showpdf?booknrarnr=567_53

http://www.pubmedcentral.nih.gov/articlerender.fcgi?artid=548809

http://www.jstor.org/pss/2410744  

http://www.jstor.org/pss/2445280



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